O inicio da luta em defesa dos direitos das mulheres indigenas foi com esta intenção que esta guerreira inicia-se no movimento indigena, com a esperança de ver o protagonismo e o empoderamento das mulheres indigenas não como ouvintes mas, sim como atuantes, não como coadjuvantes mas sim como autoras de todo o processo e participação.
Iniciou-se fazendo o trabalho na area de saude em Campo Grande -MS, atendendo os povos indigenas Terena, Kaiwá, Kadiweu e Guarani na parte de enfermagem, após um trabalho residente na Missão Kaiwá em Dourados -MS, com atuação direta aos povos indigenas das aldeia Jaguapiru e Bororó. Ao longo do tempo observando a distante e timida participação das mulheres indigenas. Reuniu-se com algumas mulheres indigenas e colocando a sua preocupação resolveram realizar o primeiro Encontro Nacional de Mulheres Indigenas, no auditorio da casa das irmãs assunção em Brasilia-DF com a participação de 50 mulheres representantivas de 28 etnias ou seja, professoras, enfermeiras lideranças, estudantes etc. Desde então esta luta vem se destacando com a maior participação e atuação do papel da mulher indigena mas, é necessário que as mulheres indigenas das aldeias conheçam os seus direitos e sejam orientadas acerca desses direitos para poderem exigir e lutar pela garantia e pelo protagonismo. A luta continua com o surgimento de outras lideranças atuais que estão participando como conselheiras etc.
A certeza é que as mulheres indigenas mudarão todo o processo com dignidade, respeito e UNIÃO.
